Já é junho em Salvador, e o ar que sopra do Centro Histórico traz mais do que a brisa da Baía: carrega cheiro de milho cozido, som de sanfona ao longe e o tilintar das bandeirolas balançando sobre as pedras antigas do Pelourinho. A cidade, aos poucos, começa a vestir sua alma junina. E quem anda por ali já sente que algo está para acontecer — algo grande, intenso, prolongado. O São João no Pelô é diferente. É uma festa que nasce do chão, das histórias dos becos, dos encontros em esquinas de séculos.

    E em 2025, esse São João promete ser mais vibrante e inesquecível do que nunca, com seis noites de forró ininterrupto, tornando-se a mais longa entre todas as festas juninas promovidas em Salvador, superando em duração tanto as celebrações no Parque de Exposições quanto as do bairro de Paripe, que terão três dias cada. Essa maratona junina no coração do Centro Histórico será acompanhada de perto — e de dentro — pelo projeto Minuto do Forró, no Instagram (@minutodoforro), que postará vídeos curtos e emocionantes sempre no dia seguinte às apresentações, entre os dias 20 e 25 de junho.

    A ansiedade, agora no dia 15, já é palpável. Não há como negar: Salvador se transforma quando o São João se aproxima. Mas o Pelourinho, com sua arquitetura barroca e alma ancestral, parece viver esse período com ainda mais intensidade. O bairro vai se preparando como um artista diante do palco — em silêncio, com detalhes, com capricho. As estruturas dos palcos já começaram a ser montadas com cuidado em cada uma das praças que compõem o circuito junino. Pedro Archanjo, Tereza Batista, Quincas Berro d’Água e o icônico Largo do Pelourinho: cada um desses espaços se veste aos poucos com bandeirolas, iluminação cênica, barracas rústicas de palha e estruturas que unem tradição e segurança, formando o cenário perfeito para seis dias de celebração contínua da cultura nordestina.

    Quem caminha pelas ladeiras já ouve trechos de ensaios escapando pelas portas entreabertas dos casarões, observa os testes de som, as equipes técnicas ajustando refletores, os ambulantes organizando suas barracas de licor e comidas típicas com receitas que se repetem há gerações. O clima é de preparação, mas não é apenas operacional — é emocional. Porque o São João do Pelô não é só produzido, ele é sentido. É como se a cada martelada na estrutura de palco, um pedaço do coração da cidade batesse mais forte.

    E é justamente esse coração pulsante que o Minuto do Forró (@minutodoforro) quer mostrar ao público. O projeto — que já se firmou como uma das coberturas mais queridas e sensíveis das festas juninas em Salvador — propõe uma documentação afetiva da festa: vídeos de um minuto postados no Instagram no dia seguinte a cada noite, condensando em 60 segundos toda a vibração, calor, música, dança e emoção de quem esteve ali. A equipe do perfil já acompanha os bastidores, conversa com artistas, sente o clima das ruas. E em cada postagem, a tentativa não é apenas mostrar o que aconteceu, mas fazer reviver. Trazer o forró de volta ao corpo de quem dançou, o som aos ouvidos de quem cantou, o calor ao peito de quem amou.

    Entre o brilho do Parque de Exposições e a beleza suburbana de Paripe, é no Pelourinho que a festa se prolonga por mais tempo, como se o tempo ali fosse generoso, esticando cada noite como quem não quer que o forró acabe. E enquanto as outras festas duram três noites, o Pelourinho entrega seis. Seis noites de história, de calor humano, de sanfona atravessando a madrugada. Seis noites em que o Centro Histórico vira um centro emocional. Seis noites em que o Minuto do Forró estará presente, registrando, sentindo, dançando — e entregando ao público, no dia seguinte, pequenos tesouros de um minuto que duram para sempre.

    MINUTO DO FORRÓ é uma realização da 585 Studios, com apoio do Governo do Estado, através da Superintendência de Fomento ao Turismo – Sufotur.