O coração de Salvador está prestes a bater mais forte. Já dá pra sentir no ar: é São João chegando com força no Pelourinho, e a cidade entra naquele estado de encantamento que só as festas juninas sabem provocar. As ladeiras do Centro Histórico já estão vestidas de cor, os cheiros se misturam no ar — entre milho cozido, amendoim torrado, cravo, canela, licor artesanal — e o som das sanfonas começa a ecoar pelos becos antes mesmo do primeiro acorde oficial.

    É véspera. É quase hora. E com ela vem a certeza: amanhã começa a maior, mais intensa e mais longa festa junina de Salvador, seis noites seguidas de forró, tradição e emoção no Pelô. E quem vai estar presente em cada detalhe, acompanhando tudo com olhar afetuoso e câmera atenta, é o projeto @minutodoforro, no Instagram — que chega para transformar momentos efêmeros em memórias eternas, postando todo dia um resumo apaixonado da noite anterior, de 20 a 25 de junho.

    Amanhã, 19 de junho, começa a maratona, e o aviso é simples, direto e sincero: quem vier, não se arrepende. E quem deixar pra depois, só no ano que vem. O São João do Pelourinho não tem replay, não tem reprise, não tem bis fora da estação. É uma vez por ano e uma chance só de viver algo que nenhum outro lugar oferece com tanta mistura de cultura, história, música e verdade. E neste primeiro dia, a programação é de arrepiar. No Largo do Pelourinho, a jovem e promissora Luana Matos abre os trabalhos com sua voz potente e um repertório que mistura raiz e contemporaneidade, seguida por ninguém menos que o mestre Geraldo Azevedo, ícone da música brasileira, que promete uma apresentação de tirar o fôlego com seus clássicos que atravessam gerações. Para fechar a noite, o consagrado Trio Nordestino, uma verdadeira lenda viva do forró, garante aquele clima de festa autêntica, com sanfona e emoção na medida exata.

    Mas o São João no Pelô não acontece em um só palco — ele se espalha como chama em palha seca. Na Praça Pedro Archanjo, por exemplo, o clima é mais intimista, mais pé no chão, mais de arraial de bairro, e a noite também vai ser quente: o grupo Bandana chega com sua pegada dançante e animada, e o tradicionalíssimo Forró Casa Nova leva o público pela mão em um passeio sonoro pelo melhor do forró tradicional. E o mais incrível é que isso tudo é só o começo. Só o primeiro capítulo. Depois vêm as noites 20, 21, 22, 23 e 24, cada uma com sua própria alma e seus próprios encantos. Mas o dia 19 tem algo especial — é a abertura, o momento em que a cidade se entrega de corpo e coração, e cada rosto que chega ao Pelô encontra uma Salvador transformada.

    E é justamente nessa transformação que o @minutodoforro se instala, como testemunha e narrador. A proposta é clara: um minuto por dia, sempre no dia seguinte, com vídeos que resumem e traduzem a alma da festa. Parece pouco, mas não é — porque quando a lente é sensível e o olhar é honesto, sessenta segundos são suficientes para fazer o coração bater mais rápido, para despertar saudade imediata, para fazer quem não foi desejar ter ido. E quem já conhece sabe: assistir ao @minutodoforro é reviver. É lembrar da dança, da gargalhada, do cheiro do milho, da iluminação dos casarões, da emoção da música ecoando entre as paredes antigas. É um diário audiovisual do que há de mais sincero no São João do Pelô.

    Mas atenção: essa cobertura não é só pra quem está longe. É também pra quem foi, pra quem curtiu, pra quem quer se ver e se reconhecer na festa. O Minuto do Forró é memória viva, é afeto gravado. E é também um convite: venha viver o agora que só volta no ano que vem. Deixar para depois é correr o risco de passar mais 364 dias desejando ter ido. E você sabe — o São João de verdade, o que faz o coração saltar, é o do Pelô. Com sua culinária afetiva, com suas praças tomadas por tradição, com suas noites estreladas, com seu forró sob os sinos das igrejas centenárias, com o brilho nos olhos de quem vem da cidade inteira (e de fora dela) só pra viver esse momento.

    A cidade já está pronta. O cenário, montado. Os palcos, testados. Os artistas, afinados. O coração, inquieto. E o @minutodoforro, posicionado — no meio do povo, do suor, do passo de dança, da lágrima no canto do olho. Porque o São João do Pelô não é só uma festa. É uma declaração de amor à cultura, é um suspiro da alma soteropolitana, é o grito alegre de um povo que sabe o valor da sua história.

    Não perca. Não pense duas vezes. Se estiver perto, vá. Se estiver longe, dê um jeito. E se não puder, acompanhe. Porque quem vive, nunca esquece. E quem assiste pelo @minutodoforro, se apaixona. E quando o primeiro acorde subir no Pelô, o tempo vai parar por seis noites. Depois, só em 2026.

    MINUTO DO FORRÓ é uma realização da 585 Studios, com apoio do Governo do Estado, através da Superintendência de Fomento ao Turismo – Sufotur.